segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Sob o sol de Brasília...

Depois de percorrer 6 quilômetros de um dos três trechos do Parque da Cidade de Brasília, sentei-me para uma água de coco. Quando vi estava debaixo de um pé de pequi. Árvore nativa, imponente pelo formato do tronco, bonita por conta das flores amarelas, e cobiçada pelos frutos que produz. Eu sou um daqueles que a admira pelos 3 aspectos pois há muito tempo aprendi a comer pequi sem me espetar.
À sombra devia fazer uns 5 graus menos que ao sol. Realmente a comparação com o deserto procede: sol quente, sombra bem fria.O céu de um azul que justificava a bandeira. Este centro do Brasil têm mesmo belezas surpreendentes!
Desta vez fiz a viagem de carro, e os 700 quilômetros de rodovia nunca me cansam, pois gosto muito da paisagem da ponta do estado de Minas Gerais, com seus buritis, e o cerrado do centro-oeste, com surpresas como a do vídeo que posto abaixo. No meio do quase nada, uma sinfonia (louca) de cigarras e uma flor que resistiu às queimadas, à seca. Cada vez que vejo uma cena assim me lembro de texto de Lucas 12, “a busca fundamental”. Nem mesmo Salomão em toda sua glória nunca se vestiu como um lírio do campo. Essa flor, que não sei o nome, oferece um espetáculo gratuito, apenas para os pássaros e alguns viajantes como eu. Não é rainha, nem princesa. Não compete com outras flores, nem se preocupa com a aparência. Sua única garantia da existência é Deus. Como não há preocupação, há gratuidade. Simplesmente exerce sua missão de tornar esse mundo mais bonito.

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