quarta-feira, 21 de março de 2012

Era uma vez um pé de flamboyant que morava no Campo Alegre...

 "Era uma vez um pé de flamboyant que morava no Campo Alegre. Ele cresceu rápido e se transformou numa árvore frondosa. Sua sombra refrescava o jardim, e suas flores enebriavam os beija-flores. Mas apesar de tudo, seus troncos e galhos fortes sempre esperavam pela visita de algum aventureiro que se animasse a subir. Foi o que aconteceu numa manhã do final de semana com Maria Eduarda, Guilherme e eu. Numa mistura de medo, curiosidade e alegria, os dois me acompanharam e ficamos por ali um tempo olhando o jardim de cima da árvore. Talvez essa experiência realmente sirva para ajudá-los a descobrir o valor da pequenas coisas. Num mundo cada vez mais digital e virtual, redescobrir a gratuidade das aventuras naturais certamente faz muita diferença na vida de uma criança. De que conversávamos na árvore? Da alegria que seria contar para os amiguinhos da escola sobre aquela aventura."


                        E a aventura continuou na imensidão do campo de futebol, com estrelas e corridas...



                                                             ... depois paparicando a bisa

                                                        e engatinhando na grama...


domingo, 18 de março de 2012

Depois de uma noite de chuva, um dia ensolarado.

Assim amanheceu o Campo Alegre, com os raios de sol querendo invadir todos os cantos.
Me fez lembrar que na luta pela vida enfrentamos diversos obstáculos. Alguns deles com a sensação de serem intransponíveis. É como uma noite escura e de tempestades. Parece que nunca vai passar.
Nos últimos dias vários amigos têm enfrentado dificuldades. Desde doença na família, questões profissionais e perdas das mais diversas.
Uma amiga está com sua avó numa clínica para idosos. E apesar dela não estar mais consciente por conta da doença, a família sofre muito por assistir a tudo isso sem poder fazer nada. É uma sensação de impotência muito grande. Bom seria se todos os idosos pudessem colher coisas boas na velhice e despedissem dessa vida com naturalidade, como se mergulhassem num sono bom, prazeroso e profundo.
E a pergunta de sempre reaparece: porque tudo isso? A resposta nem sempre vem... Uma coisa é certa: ninguém merece sofrer. Sofrimento é condição inerente ao ser humano.
O positivo é que quando passamos por dificuldades, perdas e sofrimentos em geral, temos de novo a chance de refletirmos sobre o que realmente é essencial. Quando isso acontece a gente recupera o rumo.
Aí a dor passa a ter algum sentido, principalmente o de ajudar a redescobrir a importância da vida.
Mas quem está dentro do sofrimento muitas vezes fica impedido de ver a luz. Nessas horas os amigos têm a missão de contribuir com carinho, atenção, e, muitas vezes, colo.

sexta-feira, 9 de março de 2012

Sexta-feira, na Dom Bosco.

Para mim todas as sextas-feiras lembram aquela Sexta da Paixão. Mais que uma cronologia, é um sinal. Jesus morreu crucificado. Não se desviou do sofrimento quando estava em jogo doar a vida por todos nós.
No entanto as sextas-feiras não são sinônimos de tristeza. Hoje é impossível olhar para a aparente derrota da cruz, sem identificar ali os sinais da vitória da vida sobre a morte.
Hoje entrei mais uma vez na Dom Bosco, aqui em Brasília. Não me canso de admirar tamanha beleza.  E justo hoje, sexta-feira, quaresma, com um sol intenso brilhando do lado de fora. Todos os sinais me fizeram viver de novo a experiência Pascal.


domingo, 4 de março de 2012

Primeiro passo para realizar um sonho: acordar!

Esta frase estava escrita num cartaz de um restaurante. Mas o que me chamou a atenção é que estava voltada para quem saía!
Depois da partilha da conversa, dos risos, dos aromas e dos sabores, o cartaz foi o último prato oferecido, e de graça.
Apesar da gente tirar proveito dos sonhos, mesmo quando eles são apenas sonhos, se a gente não acordar e começar a fazer deles parte da realidade, vão perdendo a graça, o encanto. Sonhar, sonhar, sonhar e sonhar de novo esvazia, cansa, e faz até mal.
Que a gente se encha de coragem para fazer a travessia. A passagem não é simples, exige trabalho, entusiasmo, esforço, mas vale a pena.
O bom é que podemos escolher os sonhos que queremos realizar. Melhor ainda, a maioria deles realizamos com nossos amigos, nossas famílias.

sexta-feira, 2 de março de 2012

Feliz mês de março!

Apesar de ainda não ter finalizado o artigo sobre "a casa", quero postar esta foto que fiz no Campo Alegre por esses dias. A natureza é mesmo surpreendente! A habilidade dos papais pássaros para construir seus ninhos é de tirar o chapéu. Na segunda foto dá prá ver o pequeno galho onde está preso o ninho. Nesse período teve muito vento e muita chuva... e "a casa não ruiu". Se clicarem prá visualizar as fotos em tamanho maior, vão perceber como estão confortáveis... sim, "estão" pois dois filhotes dividiam o espaço.