sábado, 23 de junho de 2012

Assim nasce um artista...



 

Nossa grande contribuição para quem está descobrindo a vida é apresentar as possibilidades.
Esse é o João Vítor. Dispensa o pincel e pinta o “sete” com os dedos.
Sentir a tinta diretamente pode dar uma sensação diferente, que ele certamente descobriu primeiro que muitos de nós.
Incrível como ele mergulha na aventura de criar sua própria arte...
Parabéns, João Vítor!

 

Sábado de manhã com muito gosto!


Inverno com cara de outono.
Despertar antes de sol para saudá-lo.
Tomar café na companhia da também madrugadeira Selma, rodeados pelo Thor, Belle e as calopsitas.
Voltar para casa e cuidar do jardim.
Plantar com especial cuidado umas sementes de espinafre, que resiste em voltar para o Campo Alegre (antes ele renascia com força a cada inverno sem ter que semear).
Preparar um azeite com ervas e alho.




Tudo ao som da Maria Gadú, e agora Kitaro.
E ao final uma caminhada na represa.
Sem falar que é quase São João, aniversário do meu sobrinho querido, o Enzo.

Obrigado, Senhor!

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Família italiana


Tenho postado em minha conta no facebook alguns álbuns de fotos da viagem à Itália. Quem quiser dar uma olhada basta acessar o link ao lado.
É claro que continuo viajando quando organizo as fotos. É tudo tão familiar e presente.
A casa. Ali na Via Montessori, em Asola, posso dizer que tenho minha casa, meu quarto. Ali permanecem alguns pertences de uso pessoal para lembrar que sou parte daquele lugar. Além disso, tem o fogão que piloto com pratos brasileiros ou simplesmente fazendo um café spresso, na original e velha Bialetti. O cheiro do amaciante usado na última lavagem de roupa (a máquina de lavar fica no banheiro - isso é comum por lá). O cheiro inebria a casa inteira, e é sempre o mesmo há anos. A mistura de música brasileira, italiana e outros gêneros, com destaque para o ídolo da Clara, o Bruce Springsteen. O “angolo brasiliano” com vários pedaços do Brasil. Tudo isso me faz sentir em casa.
A cidade. Asola é uma pequena cidade da Lombardia, uma das prósperas regiões do Norte da Itália. Ali é a base do quartel general. Um dos prazeres é entrar nos diversos cafés e pedir um cappuccino, trocando sempre um dedo de prosa com quem está por ali. Ir ao supermercado e fazer compras de coisas corriqueiras do quotidiano.  É uma sensação muito boa de me sentir pelo menos um pouco parte daquela comunidade.
As estradas e vilarejos. Minha família vive em pequenos vilarejos nada longe um do outro. Vias estreitas, sem acostamento, com discretos canais regando a imensa planície. Cada cidade guarda sua história. As feiras livres são um capítulo à parte. Comida, flores, produtos da terra, roupas. Chama atenção o uso frequente de bicicletas. Não apenas para desportistas, mas também idosos, que não dispensam a magrela para se locomover.
A comida. Incrível como na simplicidade a comida do dia a dia se transforma em banquete. Essa história de primeiro prato, segundo prato, e a salada que sempre vem depois me agrada muito. Risotos, massas, carnes, embutidos muitas vezes feitos pelas famílias, queijos (com destaque para o Grana Padano), verdura, azeite, doces... tudo é saboreado com os 5 sentidos.
Os amigos, a família. Esses são o motivo de tudo. Cada vez que reencontro cada um deles dá uma grande alegria. O abraço forte, o beijo, o olhar e os gestos traduzem um amor que foi presente de Deus. Cada um carrega parte dessa bela história de família por adoção.
Clara. Certamente ninguém teria ciúme por dar um destaque especial a ela. É unânime o reconhecimento de que é muito generosa. Sempre se antecipa, tentando acudir as necessidades ou simplesmente criando situações de bem estar e satisfação para quem está a sua volta. É o tipo de pessoa com a qual todos podem contar.
Sempre me vem uma gratidão a Deus por esse presente. E à família pela acolhida de sempre.