domingo, 11 de setembro de 2011

11 de setembro

Vocês se lembram onde estavam no fatídico 11 de setembro de 2001?
Eu estava em São Paulo a trabalho, e me lembro de ter assistido ao vivo a segunda torre ser atingida. Foi um dia diferente, muito parecido com aqueles invadidos por grandes sofrimentos, como a morte de alguém muito querido.
Hoje passei o dia vendo Globo News e as diversas tomadas das comemorações nos Estados Unidos. Revi também cenas daquele dia, bem como depoimentos de repórteres, produtores e cinegrafistas brasileiros que moravam em Nova York e trabalharam duro na cobertura da tragédia.
Foi um dia denso. Pesado mesmo.
Acho que fazer memória de acontecimentos como este ajuda não só a compreender melhor a história, mas permitir que mudanças aconteçam dentro e fora da gente. Quem, participando de um funeral, nunca se perguntou o que tem feito da própria vida? Quem, depois de um acidente, nunca fez um promessa de ser mais prudente? 
O 11 de setembro, para ter um sentido para além do sofrimento, deve ser cultivado como um dia para rever os projetos políticos, econômicos, ideológicos e religiosos do mundo pós-moderno. Que lugar ocupa o homem na hierarquia desse mundo global?
Vi no Jornal Nacional que se nada for feito, mais de 500 mil pessoas irão morrer de fome na Somália até o final deste ano. Profecia? Não! Pura constatação. Serão mais mortos que o 11 de setembro de 2001 produziu. E o que devemos fazer?
Os somalis, os norte-americanos e todos os demais são parte da mesma Grande Família!

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