segunda-feira, 30 de maio de 2011

Era uma vez uma cachorra chamada Rany...

                                          
...bonita, grande, forte, saudável, fiel e feliz. Pertencia à família dos rottweilers, por isso era feroz, de aparência ameaçadora. Mas a encantadora Rany nunca agrediu ninguém fisicamente, apesar de latir para proteger a si e aos moradores do Campo Alegre. Conhecia cada palmo daquela terra e cada som daquele rincão. Pelo menos uma vez foi mãe e agora, na velhice foi surpreendida por uma doença que a derrubou. Devagar parou de pular, de latir, de comer, mas restou o olhar. Esse sim sobreviveu até o fim. E desse olhar entristecido confesso que fugi algumas vezes. É sofrimento demais perder para o próprio sofrimento. E aquele olhar pedia socorro, pedia ajuda. E nós não podíamos fazer muito mais do que estávamos fazendo, principalmente sua dedicada enfermeira, Sandra. Demos carinho, atenção, remédio, prioridade... mas hoje o que demos foi permissão para ela descansar. Foi com a nossa gratidão. Foi com nosso carinho. Morreu em nossas mãos e aos cuidados de bravos veterinários.
Com ela voltamos para o Campo Alegre. Ali é sua casa. Preparamos seu lugar no jardim. Ali ela dorme um sono merecido, em paz.
Silêncio.

                                           Rany descansando nos últimos dias

3 comentários:

  1. tive o prazer de conhecer a Rany,e que prazer, rany sempre foi muito linda, e muito corajoza, valente,e ao mesmo tempo doce, nós, eu (rosi), tota ,Junior e camila, nos apaixonamos por ela desde o primeiro dia em que a conhecemos, tanto que ganhamos uma da mesma raça,identica a ela, e o que fizemos? colocamos o mesmo nome dela na nossa rany, que hj tem 5 anos. chorei mt ao saber hj dessa noticia pela sandra, mas me acalmei um pouco sabendo que agora ela não sofre mais dor, mas vai ficar a saudade......

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  2. Compreender os animais de estimação não é tarefa difícil. Impossível é não se afeiçoar por eles. Sempre nos cativam. Respeitar e valorizar os animais (também humanos) é um desafio para a humanidade. E ver um "animal" sendo tratado com tanto carinho, respeito e consideração é algo muito bonito. Além de saudade sempre ficam boas lembranças, além dos genes perpetuados...missão cumprida.

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  3. Tenho certeza que a Rany deu e recebeu muito amor. A ausencia doi, mas as historias e as boas lembrancas vao ficar guardadas. Fiquem todos em paz.

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