domingo, 14 de abril de 2013

Minha história com o café


Quem me conhece sabe que sou apreciador do café. Apreciador só não, sou cafezeiro, daqueles que não rejeitam um só convite para saboreá-lo. Acho que tem relação com meu costume de acordar bem cedo.
Hoje prefiro café caipira, de coador de pano ou filtro de papel, encorpado, quente (bem quente), e com pouco açúcar. Mas tomo também um bom caffè espresso, o americano, o carioquinha e todos os demais (rs).
Posso até tomar café sozinho, mas prefiro acompanhado por uma boa conversa. E meus dias sempre iniciam com café, na maioria das vezes acompanhado por minha mãe. Depois do café estou preparado para enfrentar qualquer missão.
Por algumas ocasiões tive que interromper esse prazer por conta do cuidado com os dentes, pois ele é um dos maiores responsáveis pela pigmentação e alteração da cor branca dos mesmos.
Acabei de passar por num período desses. No início e por alguns dias cheguei a sentir um pouco de dor de cabeça, mas depois o organismo foi se acostumando. Só suportei pela certeza de que iria novamente poder saboreá-lo.
Para além de tudo isso, o café para mim é sinônimo de encontro. A degustação começa na preparação, no manejo do pó, do coador... seguido pelo aroma que inebria. Sorver o primeiro gole então é inexplicável.
Pra mim não importa o lugar, se na casa dos meus vizinhos aqui da rua, na Galeria Vittorio Emanuele, em Milão, ou a Piazza San Marco, em Veneza. Se nas madrugadas da casa da Clara (e minha) em Asola, na companhia do Niccola antes de ir pro trabalho, na casa da minha amiga Sheyla em Medellin (Colômbia), que o prepara aromatizado com canela ou cravo, ou na casa da minha mãe nas incontáveis manhãs...
Tenho uma vizinha que de vez em quando me liga para convidar para o café quentinho que acabou de coar... e, é claro! Eu sempre aceito.
Sem falar na coleção de cafeteiras italianas, cada uma com uma história. Hoje, em homenagem ao dia do café, inauguro uma que promete um café cremoso. Trouxe no ano passado e resisti aguardando uma ocasião propícia.
Não posso nem imaginar como seria sem pelo menos o café preto das primeiras horas das manhãs. O vigor do sabor, o aroma, a conversa, o silêncio acompanhado. É quase um ritual que para mim deve ser cumprido diariamente.

Viva o café!!!


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