quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Desabrigados pelas chuvas e pela Des-integração de Pinheirinhos

Fico pensando como estarão os desabrigados pelas chuvas. Principalmente aqueles que perderam tudo... casa, documentos, pertences de "apego pessoal", e, pior de tudo, pessoas queridas que sucumbiram às águas. Imagino como deve ser um abrigo que, de provisório passa a ser permanente. A gente não sabe o que é "não ter casa para voltar", por isso fica difícil imaginar. Essas situações devem ser tratadas com prioridade. E aqueles que negligenciam sua obrigação de resolver esses problemas devem ser responsabilizados.
Me lembro do trabalho que fazia com alunos do Colégio Santo André nas férias de julho, no Pari, em São Paulo. Naquela região conheci muita gente que morava nos cortiços. Alguns jovens diziam que preferiam usar o banheiro público antes de chegar em casa, tamanha a dificuldade para utilizar o de uso comum daquelas moradias. Onde fica a privacidade? e a dignidade? Depois os novaiorquinos vão prá rua pedindo melhor distribuição da riqueza e a gente acha isso o fim do mundo, falta do que fazer. E ainda tem gente que justifica que as diferenças sociais, de poder aquisitivo, são por conta do esforço e merecimento. Será???
Fico imaginado a Janete do Zorra Total comentando: "Nada a vê que tu falô!!!"

E por falar em desabrigados, a situação dos sem-teto do Pinheirinhos não deve estar diferente. Uma amiga da Jacareí esteve por lá e contou como está difícil a vida de quem está vivendo em abrigos. Quem mora ali perto pode participar de campanhas solidárias para minimizar o sofrimento. Tenho contato para quem quiser ajudar.

Nenhum comentário:

Postar um comentário