domingo, 19 de junho de 2011

Anel de Tucun



Muita gente já ouviu falar desse símbolo que tantas pessoas, principalmente da América Latina, usam para lembrar a opção preferencial pelos pobres.
É um sinal muito simples, feito de coco de tucumã, uma palmeira do norte brasileiro. Apesar de muita gente usar por conta da beleza, a maioria o faz levando consigo o peso denso do compromisso. Fazer sua a opção preferencial pelos pobres a exemplo de Jesus pode trazer conseqüências. A primeira delas tem a ver com a consciência. A omissão diante das situações injustas, a falta de ética, o preconceito, e uma fila muito grande de atitudes contrárias à vida fazem com que nossa consciência arda. E olhar para essa “aliança de tucun” nos ajuda a abrir os olhos. Na rua, no metrô, na igreja, no trabalho ou no lazer podemos ter uma ocasião de não permanecermos neutros, mornos.
Muitas vezes nossa luta pela sobrevivência parece nos acovardar, afinal de contas nossa posição certamente não agradará a todos. Não concordar com injustiças no trabalho, pensar diferente de uma companhia que nos garante status e prestígio, posicionar diante de discernimentos equivocados na comunidade religiosa, por exemplo, pode significar uma exclusão, uma ruptura, uma demissão. Nesse caso a omissão parece justificada, mas não seria ela um sinal de fraqueza e medo?
Aprendemos que devemos fazer nossa parte e que Deus proverá. Se acreditarmos nisso lembraremos que a nossa única garantia de verdade é o próprio Deus, e consequentemente a fé.
Será mesmo que levaremos a pior se nos posicionarmos a favor da justiça e da vida? Deus nos abandonaria?
Não precisamos de anéis de tucun para tomarmos essa atitude, mas a presença dele nos ajuda a lembrar a Quem servimos. Podemos começar com pequenos passos...

Um comentário:

  1. Así es, esa debería ser nuestra opción de vida como cristianos, lo que nos diferencia, lo que nos identifica, la solidaridad en todos los aspectos de nuestra vida por los pobres, los que sufren, los relegados. Y eso llevarlo a cada decisión de nuestra vida. Como dice Libanio, en cada cosa que hacemos, escribimos, decimos, deberíamos preguntarnos "¿dónde está el pobre, en que lo estoy considerando, apoyando ayudando?". En un mundo tan individualista y dominado por el consumo de todo (cosas materiales, afectivas, recreativas) donde todo se usa y se tira (inlcuso las personas), donde siempre hay tantas opciones para elegir para unos y casi ninguna para la mayoría pobre, todos deberíamos preguntarnos cada día, que hice hoy por mi hermano pobre, marginado. Deberíamos preguntarnos cada día ¿en qué lo he ayudado a estar mejor, a ser más digno, en que lo he acercado a mí y lo he hecho mi prójimo? Gracias por recordarnos esto, porque esto es lo escencial a lo que Dios nos invita"ama a tu prójimo como a tí mismo, porque eso es la forma de amar a Dios sobre todas las cosas". Espero que pronto me llegue mi anillo de tucun, uno que calce perfecto en mi mano. Mariana

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